CRISE ECONÔMICA, FUTEBOL, DINHEIRO PÚBLICO...

Dois assuntos completamente distintos se destacaram nesta semana: um diz respeito à crise econômica que atinge aos Estados Unidos, e que pode ter reflexo direto no dia a dia dos brasileiros em um futuro muito próximo. O outro, de menor importância em minha opinião, se refere aos fracos resultados obtidos pela nossa seleção comandada por Mano Menezes, que em pouco mais de um ano de trabalho foi eliminada da Copa América e não consegue ganhar de nenhuma equipe de maior categoria, fato que ficou devidamente comprovado na derrota para a Alemanha.

Em relação a essa partida, a única coisa boa foi ver a presença do jovem Luis Gustavo, craque pindense, que jogou alguns minutos no lugar do, cada vez mais contestando, André Santos. Mais uma vez, cumprimento os amigos do Colorado e o professor Evaldo Machado, responsável direto por esta grata revelação que hoje brilha no futebol alemão. E quando se fala em futebol em categorias de base, muitos nomes vêm à cabeça, como o do professor Theófilo do São Paulo, Guina da Ferroviária, Edmauro do Grêmio União, entre diversos outros batalhadores, isso sem falar em Luis Carlos Café e Paulo Ferreira César, o popular Paulinho Véio.
Ainda sobre a seleção brasileira, apesar de todo o talento dos jovens Neymar e Ganso (principalmente do primeiro), fica claro que está faltando um trabalho de renovação em nossa seleção, que carece de novos grandes talentos.

Depois de explanar um pouco sobre esses assuntos de repercussão mundial, quero atentá-los, caros leitores, a outro assunto recorrente em nosso dia a dia. Sempre tive a opinião de que com dinheiro não se brinca, e isso me faz pensar na irresponsabilidade de muitos governantes que não tratam o dinheiro público com dignidade e, principalmente, com responsabilidade. Freqüentemente recebemos informações de desvios de verbas, casos de corrupção e outras notícias de dinheiro mal aplicado que poderia ser revertido em benefícios diretos para a população mais carente.

Dinheiro público é o fruto do suor da população e tem que ser levado a sério em todos os sentidos. Sempre tive isso como prioridade em minha vasta vida pública. Quem me conhece, sabe do que estou falando.

POTENCIAL
Em Pindamonhangaba, a conquista dos Jogos Regionais prova que nossas crianças têm potencial, o que demanda um constante investimento nas categorias de base, pois, mesmo que não consigamos formar novos atletas, certamente formaremos cidadãos de bem, pessoas dignas, sem vícios e honestas, preparadas para enfrentar os desafios do futuro.

Pinda é uma cidade privilegiada no setor esportivo e em especial no futebol. Tive a oportunidade de colaborar diretamente na construção de mais de 40 campos de futebol, todos com total infraestrutura, construídos em diferentes bairros e que são modelos a serem seguidos por muitas cidades da região.

Morar em Pinda hoje é um fator positivo. Uma cidade bem localizada eixo Rio-São Paulo e que possui uma população que vive com dignidade, pois praticamente não possui favelas. Isso se deve aos programas habitacionais que foram desenvolvidos anteriormente, e que proporcionaram orgulho e satisfação para o nosso povo.

Com as experiências que tive no trato com o dinheiro público, no setor esportivo, com os nossos campos de futebol, e na grata possibilidade de atuar diretamente em programas habitacionais, sem se esquecer dessa grata experiência de manter contato com o cidadão pindense ao escrever esta coluna e ao apresentar o programa Abrindo o Jogo, me sinto cada vez mais preparado para continuar dando minha colaboração para o crescimento da nossa cidade.