sábado, 16 de junho de 2012

Emprego e qualificação profissional

Emprego e qualificação profissional são assuntos que não saem do nosso cotidiano, até porque são necessidades e consequência, pois o exigente mercado de trabalho busca cada vez mais uma mão de obra qualificada. Dentre muitos assuntos em pauta nos últimos tempos, achei interessante a estatística divulgada pelo Ministério da Justiça, que destaca que o número de estrangeiros no Brasil cresceu 57% no ano passado, chegando a 1,51 milhão em dezembro de 2011. O grande problema desta informação é que os imigrantes dos países vizinhos, em geral têm baixa escolaridade e pouca qualificação e que acabam ocupando vagas que poderiam ser preenchidas por trabalhadores brasileiros, que em muitos casos continuam em busca de qualificação, mas mesmo assim não conseguem obter as vagas desejadas. Ainda como informação, vale destacar que os Portugueses ainda são os maiores grupos, seguidos de japoneses e italianos. Bolivianos estão em quarto lugar , mas boa parte dos latinos está ilegal e não aparece nas estatísticas, além do mais atualmente, a entrada de mão de obra barata latino americana cresceu muito mais rapidamente. Por outro lado existe um número crescente de profissionais com curso superior, oriundos da crise européia e em busca de oportunidades no Brasil. O lado positivo desta informação é que o número de latino-americanos legais no país aumentou por três motivos: boom econômico brasileiro, acordo de residência do Mercosul e anistia, pois foi autorizado que cidadãos do Mercosul , da Bolívia e do Chile possam entrar sem visto no Brasil, somente com visto da Policia Federal, e a pedir residência temporária. Com esses números fica claro que estamos enfrentando uma concorrência sadia e que tão importante como investir na qualificação , temos também que ter a geração de empregos como grande prioridade em nosso pais, buscando principalmente a implantação de novas empresas . Sem nenhum tipo de patriotismo, temos que comemorar os avanços na economia, mas também buscar trabalhar com seriedade em busca de soluções que visem solucionar esta verdadeira lacuna do desemprego que atinge muitos brasileiros.

sábado, 2 de junho de 2012

Rio + 20. Não temos tempo a perder !!!

Você já parou para pensar como será o nosso planeta no próximo século, ou mesmo daqui há alguns anos? Se teremos alimentos ou como estará à natureza, a fauna e a flora? Podemos até pensar no assunto, mas com certeza não damos a devida importância para o tema, até porque muitos de nós não estaremos mais aqui. Será o mundo dos nossos filhos ou mais precisamente dos netos. Será que estamos realmente comprometidos com esse futuro baseado no que vem ocorrendo hoje? Bem, tudo isso deverá ser discutido na próxima semana, quando o Rio de Janeiro vai sediar a Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, mais conhecido como Rio + 20, evento cujo objetivo principal é o de assegurar um comprometimento político renovado como o desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes. Os dois temas em foco na conferência serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável. Vinte anos após a cúpula da terra, realizado no Rio de Janeiro em 1992, a Rio + 20, será mais uma oportunidade de se refletir sobre o futuro que queremos para o mundo, pelo menos nos próximos 20 anos. Vale lembrar que muito pouco foi feito nos últimos 20 anos, mas não podemos deixar de acreditar. Nesta conferência, lideres mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos estarão reunidos para discutir como é possível diminuir a pobreza, promover a justiça social e a proteção ao meio ambiente em um planeta cada vez mais habitado. Será uma grande oportunidade para desenvolvermos ideias que possam promover um futuro sustentável – um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa, com mais segurança e com um padrão de vida descente para todos. É sem dúvida um grande evento, um dos maiores do mundo e esperamos que seus resultados sejam realmente concretizados, pois não temos mais tempo a perder.

sábado, 12 de maio de 2012

Cultura : prioridade hoje e sempre!!!

Amigos, estamos juntos em mais uma coluna “Abrindo o Jogo” e antes de mais nada gostaria de falar sobre a repercussão dos comentários da semana passada, principalmente relacionados a importância dos investimentos que devem ser realizados no esporte de uma forma geral. Quero aqui agradecer aos meus seguidores do Facebook que enviaram dezenas de comentários. Além do esporte quero abordar outro tema também de suma importância, pois vamos falar a respeito da cultura, pois dizem que um pais pode ser medido pelo grau de cultura da sua população. Assim sendo, entre muitas ações que podem e devem ser realizadas, podemos destacar o investimento que cada município deve realizar no setor. Ou seja, começamos das bases até chegar no reflexo direto nas grandes capitais e no Brasil de uma forma geral. Cultura é um tema que precisa ser discutido desde muito cedo nas salas de aulas e em todos os segmentos da sociedade, pois uma cidade que preserva e investe na cultura tem tudo para obter pleno sucesso em suas ações. Temos que investir na construção de teatros e mais do que isso na realização de oficinas culturais e outras ações para que todos possam se beneficiar. O teatro tem que ser o espelho para uma população. No caso dos municípios que contam com museus, melhor ainda. Um museu significa a preservação da história e da vida de cada população. Cultura é algo muito mais amplo, pois também temos que investir na leitura de qualidade para as nossas crianças, pois a informação é algo primordial em todas as fases das nossas vidas. Uma coisa é mais do que certa: cultura tem que ser prioridade hoje e sempre.

sábado, 5 de maio de 2012

Temos que investir no esporte com seriedade

Temos que investir no esporte com seriedade Amigos, vivemos no país do futebol e mais do que isso no país que vai sediar a próxima Copa do Mundo em 2014 e de quebra as Olimpíadas de 2016. Nesta semana , de forma especial com as duas vitórias da nossa seleção contra os Estados Unidos e Dinamarca, marcando sete gols, parece que gerou uma certa euforia no nosso torcedor. O que se deve discutir neste momento é que apesar de toda a paixão que o esporte desperta e que em muitos casos a emoção supera a razão, fica claro que a nossa população não esta preocupada em saber o quanto vamos gastar para realizar estes dois eventos e mais, se obras serão superfaturadas ou não. Queremos ganhar a Copa do Mundo para, segundo os especialistas, dar o troco na tragédia de 1950 no Maracanã, quando perdemos para Uruguai, fato que se tornou um dos mais importantes da nossa história recente. Isso é importante, bem como novas praças esportivas, mas temos que ficar atentos com o dinheiro público. Diante desse impasse da razão ou emoção prefiro discutir a importância de se investir com seriedade no nosso esporte já que todos sabemos que o Brasil, mais especificamente no caso do futebol é um celeiro de craques que despontam a cada dia eu busca de um lugar ao sol. Todos nós sabemos que faltam investimentos e ações voltadas em dar melhores condições para esses jovens, que no esporte se afastam das drogas e de outros problemas, além de conseguir uma condição melhor de vida. No caso de outras modalidades, o assunto é mais grave, pois sabemos que faltam políticas concretas de investimentos nos nossos jovens. São raros os casos que fogem das estatísticas, como Diego Hipólito, Maurren Maggi e o time de vôlei, entre raríssimos casos. Da para contar nos dedos. No momento só nos resta torcer para a nossa seleção e um fato é certo: temos que investir no esporte.

sábado, 28 de abril de 2012

Taxa de mortalidade infantil: estamos evoluindo, mas ainda é muito pouco...

Ler, buscar informações e estar atualizados com os números é muito bom, mas em alguns casos eles não refletem a realidade do nosso dia a dia. Um bom exemplo do que estou falando é o resultado do último censo realizado em 2010 pelo IBGE, que analisado friamente aponta uma redução recorde da taxa de mortalidade infantil, aumento no nível de conhecimento dos brasileiros, crescimento real dos rendimentos e redução da diferença de renda entre homens e mulheres, entre outras mudanças nas condições sócias e econômicas dos pais. A melhor dessas informações esta relacionada à evolução da taxa de mortalidade infantil entre 2000 e 2010, que teve uma redução de 47.5%%, a mais elevada em uma década desde que esses dados passaram a ser registrados pelo instituto. Os técnicos do IBGE atribuem a queda da mortalidade infantil a uma combinação de fatores, como a redução da taxa de fecundidade – número de filhos por mulher -, as políticas de prevenção da área de saúde, a melhoria das condições de saneamento básico, o aumento da renda e a maior escolaridade das mães. Se lembramos que, em 1960, a taxa de mortalidade infantil era de 131 óbitos por mil nascidos vivos, podemos ter uma idéia real de quanto o país evoluiu em 50 anos. A taxa de 2010 mostra que o Brasil continua longe dos padrões dos países desenvolvidos, com 5 mortes por mil nascidos vivos – ou menos (Islândia, Cingapura e Japão tem taxas de cerca de 3 óbitos por mil) e pior do que países aqui da América do Sul, como Argentina (13,4 por mil), Uruguai (13,1 por mil) e Chile (7,2). Uma das mudanças demográficas mais acentuadas constatadas pelo censo foi na taxa de fecundidade, que passou de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,90 em 2010, uma queda de mais de 20% ao longo da década. A taxa de 2010 esta abaixo do considerado nível de reposição, ou seja, mantém a população estável ao longo do tempo, de 2,1 filhos por mulher. Resumindo, estamos evoluindo em relação a taxa de mortalidade e visto por uma certa ótima podem até ser comemorados ou não, pois ainda estamos muito longe do que seria o ideal. A mesma pesquisa tem outros dados que também merecem a nossa atenção...Fica para a próxima semana.

sábado, 21 de abril de 2012

Drogas: um problema de todos nós

O tráfico de drogas é o crime que mais cresceu nos anos 2000 no Estado de São Paulo e consequentemente na nossa região, resultado em mais violência e muitos problemas para a nossa sociedade, segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de São Paulo. Só para elucidar o que estamos falando, o número de flagrantes feitos pela policia paulistana é hoje quatro vezes maior do que há 12 anos. Foram cinco casos por hora no primeiro trimestre, graças a uma rede de distribuição cada vez mais pulverizada, que atrai pelo lucro fácil jovens idosos, homens, mulheres, sem distinção. Especialistas são unânimes em afirmar que há droga à vontade em circulação, apesar do aumento da repressão. Outro fato a ser analisado é a queda significativa no preço e ai sobra droga nas mãos dos traficantes. É isso mesmo meus amigos, a droga esta mais barata. Pode parecer brincadeira, mas o assunto é muito sério, pois segundo dados da própria policia, o preço da cocaína caiu pelo menos 30%, tanto no varejo como no atacado. O quilo da pasta custava no mercado nacional entre R$ 10 mil e R$ 12 mil no início dos anos 2000. Hoje esta entre R$ 7 mil e R$ 8 mil. A chamada droga comercial, que chega ao consumidor final, sai atualmente entre R$ 4 mil e R$ 5 mil o quilo. Resultado: como em qualquer outro produto no mercado, cai o preço, aumenta o consumo. Lamentável. O comércio da droga se expandiu sem fronteiras por todo o Estado e os flagrantes também. Só na região metropolitana, o aumento foi de seis vezes em 12 anos. Na capital o número de flagrantes se multiplicou por 3,6 no mesmo período. Por outro lado, nos municípios do interior do Estado, o crescimento foi de 3,75 vezes, favorecidos, sobretudo pela disseminação do crack no campo, principalmente nos canaviais, o que evidentemente não deve ser o fator mais relevante para a nossa região do Vale do Paraíba e sim a sua localização, no eixo Rio-São Paulo. Até mesmo o atual momento econômico do país reflete diretamente do trafico, pois o Brasil não é mais apenas um corredor do tráfico e hoje parte da droga vem parar aqui, o que reflete no número de apreensões. Apesar destes números e todas essas informações, fica claro que não podemos afimar que a ação da polícia não esta ocorrendo, muito pelo contrário. É uma série de fatores que tem que ser analisado, pois o problema esta aí e é de todos nós.

sábado, 14 de abril de 2012

A lei seca. Será que agora realmente vai?

Segundo levantamento publicado recentemente na Revista Época baseado em informações do Departamento Nacional de Trânsito, em 2007, quando a legislação da Lei Seca não estava em vigor, morria uma pessoa a cada 742 veículos. Em 2009, último ano para o qual todos os dados estão disponíveis e o segundo da Lei Seca , morria uma pessoa para cada 1.119 veículos. Embora a frota tenha crescido 20% no mesmo período, o número de mortes em acidentes caiu também em números absolutos, de 66.836 para 53.052. Todos esses dados são para destacar o seguinte: em um primeiro momento pensamos que esta lei vem apresentando resultados altamente satisfatórios é que é um sucesso, mas na prática a realidade é outra, bem diferente, pois com base no principio constitucional de quem ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, nenhum motorista pode ser forçado a fazer o teste do bafômetro nem se submeter contra a vontade a um exame de sangue para comprovar o nível de álcool no organismo. Neste caso, celebridades, como artistas, políticos e até mesmo atletas e técnicos, além de cidadãos de uma forma em geral se recusam a efetuar o exame, evidentemente já sabedores antecipadamente dos resultados e principalmente das consequências. O Supremo Tribunal de Justiça destacou a validade da recusa aos testes e definiu que só o bafômetro e o exame de sangue podem condenar um motorista, mas na prática só será penalizado quem decidir colaborar com a lei por sua própria vontade. Tentando melhorar essa situação, foi aprovada pela Câmara a ampliação das provas que atestam a embriagues do motoristas, para tentar endurecer esta lei. O projeto agora passa por votação no Senado , para depois passar pela sanção presidencial. Segundo a versão aprovada, não será mais necessário comprovar a embriaguez, mas sim a capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool ou outra substância que determine dependência. Essa comprovação pode ser feita com relatos de testemunhas, vídeos, exames clinicos, entre outros. Só para elucidar todo este comentário, uma última informação: o atual valor da multa para quem for pego dirigindo com concentração de álcool no sangue igual o superior a 0,6 miligramas passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, sendo que este valor ainda é dobrado se o motorista cometeu a mesma infração nos últimos 12 meses. Vamos esperar para ver, tudo sem falar das péssimas condições de nossas estradas, principalmente em Minas Gerais...Assunto para os próximos comentários.