sábado, 25 de fevereiro de 2012

Superação foi a marca deste carnaval

Tem gente que acredita que o ano começa somente depois do carnaval, ou seja, 2012 estaria apenas começando. É claro que esse é o pensamento de alguns, pois a grande maioria dos brasileiros já esta em constante luta desde os primeiros dias de janeiro.
Uma coisa é certa, o carnaval já se foi e entre brigas em São Paulo, muita festa no nordeste e mais duas noites de espetáculo no Rio de Janeiro que culminou com o titulo da Unidos da Tijuca, comandada pelo competente e criativo carnavalesco Paulo Barros, o Joãozinho Trinta dos dias atuais, o que realmente me chamou a atenção foi o enredo da Grande Rio, que falou sobre superação.
E como não podia deixar de ser, uma de suas principais atrações foi a presença o maestro João Carlos Martins, um dos maiores músicos de todos os tempos que fez sucesso internacionalmente como pianista e após praticamente perder os movimentos das mãos em uma doença degenerativa passou a atuar como maestro e alcançou o mesmo sucesso. Só para elucidar, ele teve o nervo de uma das mãos rompido em uma partida de futebol e quando estava quase recuperado foi assaltado na Bulgária levou um golpe na cabeça e novamente perdeu os movimentos das mãos. Pensou em parar, mas sempre voltou. Foi considerado o maior intérprete de Bach de todo o mundo e é irmão do também conceituado jurista Ives grana da Silva Martins e do pianista José Eduardo Martins
Ele foi convidado para desfilar em um carro alegórico, mas preferiu sair da bateria tocando prato, demonstrando mais uma vez seu grande amor pela música e poder de superação, já que nos próximos dias estará enfrentando mais um grande desafio: vai operar a cabeça para tentar recuperar os movimentos das mãos. Tudo por amor a música.
“No carnaval passado foi o grande homenageado da escola de samba Vai Vai de São Paulo, que conquistou o título com o enredo A Música Venceu”, sendo o regente da bateria no Anhembi, como se esse tivesse sido o último grande desafio da vida deste vencedor.
Tive a honra de conhecê-lo no ano passado em Taubaté, quando contou sua vida na cerimônia de aniversário de uma incorporadora Ladeira Miranda, uma das maiores de toda região e que também tem em seus proprietários exemplos claros de superação. Foi marcante.
Enquanto assistia o desfile da Grande Rio e via vários exemplos e superação, logo me lembrei da jovem Ligia Maria, uma ex-ginasta aqui de Pindamonhangaba que sofreu um acidente em uma barra e ficou tetraplégica, mas que se tornou um exemplo prático de superação, pois concluiu os estudos e hoje é uma artista de talento pintando com a boca. Sua mãe, Marta Letícia, também é uma grande guerreira Estive na sua casa e gravamos o Abrindo o Jogo, também foi marcante.
Só para elucidar, o músico cego Ray Charles e o ex-atleta Lars Grael, que teve a perna amputada foram alguns que homenageados e se enquadram em casos de superação.
Respeito os que gostam e que não gostam de carnaval, mas o enredo da Grande Rio, que inclusive teve problemas no barracão há poucos dias no desfile do ano passado, foi algo marcante.
Gosto muito da palavra superação.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

SEGURANÇA: UM TEMA QUE TEM QUE DISCUTIDO CONSTANTEMENTE

Amigos, depois da greve da Policia de Salvador que ocasionou uma verdadeira matança na cidade, com pessoas sendo baleadas na cabeça e mais de 100 mortes registradas em poucos dias, colocando em risco um dos carnavais mais populares do país e a eminente ameaça que chegou ao Rio de Janeiro, aterrorizando a nossa população e principalmente turistas de todo o mundo , tudo as vésperas do carnaval, nada mais justo do que aproveitar este período de festas para discutir o tema segurança .
Em se tratando da nossa região, a situação não é muito diferente, pois o Vale do Paraíba fechou 2011 na liderança de todo o Estado de São Paulo. Ao todo foram 412 pessoas assassinadas em Taubaté, registrando um aumento de 30% em relação a 2010. Na média total da região, considerando o Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira cresceu 21%. Em uma simulação, temos um assassinato por dia na região.
E neste começo de ano já ficou claro que as coisas tem tudo para continuar do mesmo jeito ou pior, pois os números extra oficiais são cada vez mais alarmantes. Em apenas um final de semana foram registrados 6 homicídios e no na última semana em menos de 5 horas cinco pessoas foram baleadas em Taubaté e uma foi espancada.
Os problemas relacionados com o aumento da taxa de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma dos nossos presídios e a sua conseqüente superlotação,ocasionando , rebeliões, fugas, degradação das condições da internação do jovens em conflitos com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais dos sistemas, problema relacionado à ineficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial , entre outros tantos, representam desafios para o processo de consolidação política na democracia no Brasil.
Vamos torcer para que possamos ter um carnaval com paz ou pelo menos sem maiores problemas relacionados com a violência, principalmente neste período de grande exaltação.
É verdade é uma só, a segurança é um tema presente no nosso dia a dia e que tem que discutido a devida seriedade que o assunto merece.
Bom carnaval a todos, com muita paz...

A Educação como arma para o progresso

A educação é sem dúvida um dos pontos básicos para o sucesso e progresso de uma nação. Em nosso país elevados índices de repetência e abandono na escola foram registrados em relatório da Unesco São Paulo – com índices de repetência e abandono da escola na America Latina.
Segundo o relatório de monitoramento de Educação para Todos, de 2010 da Organização da Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) publicado no site do Jornal o Estado de São Paulo, a qualidade da educação no Brasil infelizmente é baixa, principalmente no ensino básico.
O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado da América Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2.9%). O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade no nosso sistema educacional. Cerca de 13.8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano do ensino básico. Neste quesito, ficamos a frente apenas da Nicarágua (26.2%) na América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2.2%).
Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor, se não fosse a baixa qualidade de seu ensino. Das quatro metas quantifi cáveis utilizadas pela organização, o país registra altos índices em três (atendimento universal,
igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo no percentual de crianças que ultrapassa o quinto ano.
Problemas que a educação brasileira ainda enfrenta, a estrutura física precária das escolas e o número baixo de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores determinantes para a avaliação da qualidade de ensino.
Diante de todas essas informações, é evidente que precisamos investir mais na nossa educação e trabalhar com seriedade, pois nosso país poderia ser bem melhor se realmente fossem implantadas políticas concretas voltada para uma educação de qualidade o que ocasionaria a obtenção de resultados muitos mais satisfatórios.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A importância da fiscalização nas edificações brasileiras

Janeiro e fevereiro são dois meses especiais para o Rio de Janeiro, considerada a capital mundial do samba e uma das principais cidades turísticas de todo o mundo.
Neste início de ano em especial um fato chamou a atenção da mídia nacional e internacional: a catástrofe do desabamento do prédio no centro do Rio de Janeiro, causando mortes e destruição na cidade maravilhosa.

Foi exatamente isso o que ocorreu com o Edifício Liberdade que desabou com seus 20 andares, levando junto dois prédios vizinhos – um sobrado de 4 andares e o edifício Colombo, de 10 andares.

Em um momento como este, algumas perguntas são inevitáveis. Como o que leva a acontecer um acidente com essas proporções? Não poderia ter sido evitado?
Especialistas apontam três fatores que contribuíram para a tragédia: obras irregulares, falta de manutenção e um terreno frágil.

Dois andares do edifício Liberdade passavam por obras e segundo relatos dos funcionários, foram retirados todos os pilares e paredes e as reformas não tinham registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro.
Os pilares e as vigas são as estruturas de sustentação de um prédio e não podem ser retirados em hipótese alguma.
Normalmente, pela experiência que tenho no setor da construção , posso afirmar que as paredes tem função estrutural. Por isso, quando se fizer uma reforma é fundamental verificar e medir os riscos de uma eventual intervenção.
Por isso abordo este assunto como tema desta coluna, pois mais do que nunca, é fundamental que se ocorra uma fiscalização mais rigorosa em nossos prédios para que acidentes como esses possam ser evitados.
A discussão é séria e tem que ser constante e não somente em momentos como esses... Temos que previnir