sábado, 28 de abril de 2012

Taxa de mortalidade infantil: estamos evoluindo, mas ainda é muito pouco...

Ler, buscar informações e estar atualizados com os números é muito bom, mas em alguns casos eles não refletem a realidade do nosso dia a dia. Um bom exemplo do que estou falando é o resultado do último censo realizado em 2010 pelo IBGE, que analisado friamente aponta uma redução recorde da taxa de mortalidade infantil, aumento no nível de conhecimento dos brasileiros, crescimento real dos rendimentos e redução da diferença de renda entre homens e mulheres, entre outras mudanças nas condições sócias e econômicas dos pais. A melhor dessas informações esta relacionada à evolução da taxa de mortalidade infantil entre 2000 e 2010, que teve uma redução de 47.5%%, a mais elevada em uma década desde que esses dados passaram a ser registrados pelo instituto. Os técnicos do IBGE atribuem a queda da mortalidade infantil a uma combinação de fatores, como a redução da taxa de fecundidade – número de filhos por mulher -, as políticas de prevenção da área de saúde, a melhoria das condições de saneamento básico, o aumento da renda e a maior escolaridade das mães. Se lembramos que, em 1960, a taxa de mortalidade infantil era de 131 óbitos por mil nascidos vivos, podemos ter uma idéia real de quanto o país evoluiu em 50 anos. A taxa de 2010 mostra que o Brasil continua longe dos padrões dos países desenvolvidos, com 5 mortes por mil nascidos vivos – ou menos (Islândia, Cingapura e Japão tem taxas de cerca de 3 óbitos por mil) e pior do que países aqui da América do Sul, como Argentina (13,4 por mil), Uruguai (13,1 por mil) e Chile (7,2). Uma das mudanças demográficas mais acentuadas constatadas pelo censo foi na taxa de fecundidade, que passou de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,90 em 2010, uma queda de mais de 20% ao longo da década. A taxa de 2010 esta abaixo do considerado nível de reposição, ou seja, mantém a população estável ao longo do tempo, de 2,1 filhos por mulher. Resumindo, estamos evoluindo em relação a taxa de mortalidade e visto por uma certa ótima podem até ser comemorados ou não, pois ainda estamos muito longe do que seria o ideal. A mesma pesquisa tem outros dados que também merecem a nossa atenção...Fica para a próxima semana.

sábado, 21 de abril de 2012

Drogas: um problema de todos nós

O tráfico de drogas é o crime que mais cresceu nos anos 2000 no Estado de São Paulo e consequentemente na nossa região, resultado em mais violência e muitos problemas para a nossa sociedade, segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de São Paulo. Só para elucidar o que estamos falando, o número de flagrantes feitos pela policia paulistana é hoje quatro vezes maior do que há 12 anos. Foram cinco casos por hora no primeiro trimestre, graças a uma rede de distribuição cada vez mais pulverizada, que atrai pelo lucro fácil jovens idosos, homens, mulheres, sem distinção. Especialistas são unânimes em afirmar que há droga à vontade em circulação, apesar do aumento da repressão. Outro fato a ser analisado é a queda significativa no preço e ai sobra droga nas mãos dos traficantes. É isso mesmo meus amigos, a droga esta mais barata. Pode parecer brincadeira, mas o assunto é muito sério, pois segundo dados da própria policia, o preço da cocaína caiu pelo menos 30%, tanto no varejo como no atacado. O quilo da pasta custava no mercado nacional entre R$ 10 mil e R$ 12 mil no início dos anos 2000. Hoje esta entre R$ 7 mil e R$ 8 mil. A chamada droga comercial, que chega ao consumidor final, sai atualmente entre R$ 4 mil e R$ 5 mil o quilo. Resultado: como em qualquer outro produto no mercado, cai o preço, aumenta o consumo. Lamentável. O comércio da droga se expandiu sem fronteiras por todo o Estado e os flagrantes também. Só na região metropolitana, o aumento foi de seis vezes em 12 anos. Na capital o número de flagrantes se multiplicou por 3,6 no mesmo período. Por outro lado, nos municípios do interior do Estado, o crescimento foi de 3,75 vezes, favorecidos, sobretudo pela disseminação do crack no campo, principalmente nos canaviais, o que evidentemente não deve ser o fator mais relevante para a nossa região do Vale do Paraíba e sim a sua localização, no eixo Rio-São Paulo. Até mesmo o atual momento econômico do país reflete diretamente do trafico, pois o Brasil não é mais apenas um corredor do tráfico e hoje parte da droga vem parar aqui, o que reflete no número de apreensões. Apesar destes números e todas essas informações, fica claro que não podemos afimar que a ação da polícia não esta ocorrendo, muito pelo contrário. É uma série de fatores que tem que ser analisado, pois o problema esta aí e é de todos nós.

sábado, 14 de abril de 2012

A lei seca. Será que agora realmente vai?

Segundo levantamento publicado recentemente na Revista Época baseado em informações do Departamento Nacional de Trânsito, em 2007, quando a legislação da Lei Seca não estava em vigor, morria uma pessoa a cada 742 veículos. Em 2009, último ano para o qual todos os dados estão disponíveis e o segundo da Lei Seca , morria uma pessoa para cada 1.119 veículos. Embora a frota tenha crescido 20% no mesmo período, o número de mortes em acidentes caiu também em números absolutos, de 66.836 para 53.052. Todos esses dados são para destacar o seguinte: em um primeiro momento pensamos que esta lei vem apresentando resultados altamente satisfatórios é que é um sucesso, mas na prática a realidade é outra, bem diferente, pois com base no principio constitucional de quem ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, nenhum motorista pode ser forçado a fazer o teste do bafômetro nem se submeter contra a vontade a um exame de sangue para comprovar o nível de álcool no organismo. Neste caso, celebridades, como artistas, políticos e até mesmo atletas e técnicos, além de cidadãos de uma forma em geral se recusam a efetuar o exame, evidentemente já sabedores antecipadamente dos resultados e principalmente das consequências. O Supremo Tribunal de Justiça destacou a validade da recusa aos testes e definiu que só o bafômetro e o exame de sangue podem condenar um motorista, mas na prática só será penalizado quem decidir colaborar com a lei por sua própria vontade. Tentando melhorar essa situação, foi aprovada pela Câmara a ampliação das provas que atestam a embriagues do motoristas, para tentar endurecer esta lei. O projeto agora passa por votação no Senado , para depois passar pela sanção presidencial. Segundo a versão aprovada, não será mais necessário comprovar a embriaguez, mas sim a capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool ou outra substância que determine dependência. Essa comprovação pode ser feita com relatos de testemunhas, vídeos, exames clinicos, entre outros. Só para elucidar todo este comentário, uma última informação: o atual valor da multa para quem for pego dirigindo com concentração de álcool no sangue igual o superior a 0,6 miligramas passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, sendo que este valor ainda é dobrado se o motorista cometeu a mesma infração nos últimos 12 meses. Vamos esperar para ver, tudo sem falar das péssimas condições de nossas estradas, principalmente em Minas Gerais...Assunto para os próximos comentários.

sábado, 7 de abril de 2012

O sentido maior da Páscoa deve permanecer sempre em nossas vidas

Amigos, tivemos o último de final de semana prolongado pelos feriados religiosos. Muito bom para quem precisava descansar ou aproveitou para passear. Entre tantas datas importantes para as mais diversas manifestações religiosas, quero abordar de forma especial a que considerado a mais importante: o domingo de páscoa. Neste mundo cada vez mais conturbado, todos nós somos carentes de atenção e compreensão e gostamos de ganhar presentes e em especial no último domingo, ovos de páscoa, principalmente pelo delicioso sabor dos mais diversos chocolates. Então, domingo foi dia de receber ovos de chocolates? Não estamos aqui para estudar a história e muito menos para discutir crenças, mas tenho certeza que a páscoa é muito mais do que isso. A verdadeira celebração da páscoa para os cristãos é que seus pecados foram perdoados, no dia em que o homem foi comprado por um preço muito alto e esse preço foi a vida do filho de Deus, que morreu para que todos pudessem ter a vida eterna através dele. Ele morreu, mas ressuscitou e esse é o nosso maior orgulho. Cristo é a nossa páscoa, e deve ser assim em todos os dias de nossas vidas. Quero deixar aqui um grande abraço a toda a nossa amiga população e lembrar que sou grato pelo que já pude fazer pela nossa cidade e principalmente pela experiência que adquiri através dos anos e atualmente por intermédio do programa de rádio e da coluna “Abrindo o Jogo” onde continuo conversando diretamente com a nossa população que me orienta e auxilia para que eu possa continuar dando minha colaboração para o crescimento da cidade. Não existe nada melhor do que poder ouvir os anseios da comunidade na qual vivemos. Graças a Deus temos uma população amiga e cristã. Em tempo, quero aqui deixar um grande abraço para as nossas lideranças religiosas que diariamente oram pelo progresso da nossa Pindamonhangaba. Que o último final de semana não tenha sido apenas de mais um “feriadão prolongado”, mais do que isso, tenha sido de renovação espiritual e que o verdadeiro sentido da páscoa continue vivo em nossos corações todos os dias do ano e que possamos compreender que Jesus deu a sua vida por todos nós e nada é mais importante do que isso.