sábado, 4 de fevereiro de 2012

A importância da fiscalização nas edificações brasileiras

Janeiro e fevereiro são dois meses especiais para o Rio de Janeiro, considerada a capital mundial do samba e uma das principais cidades turísticas de todo o mundo.
Neste início de ano em especial um fato chamou a atenção da mídia nacional e internacional: a catástrofe do desabamento do prédio no centro do Rio de Janeiro, causando mortes e destruição na cidade maravilhosa.

Foi exatamente isso o que ocorreu com o Edifício Liberdade que desabou com seus 20 andares, levando junto dois prédios vizinhos – um sobrado de 4 andares e o edifício Colombo, de 10 andares.

Em um momento como este, algumas perguntas são inevitáveis. Como o que leva a acontecer um acidente com essas proporções? Não poderia ter sido evitado?
Especialistas apontam três fatores que contribuíram para a tragédia: obras irregulares, falta de manutenção e um terreno frágil.

Dois andares do edifício Liberdade passavam por obras e segundo relatos dos funcionários, foram retirados todos os pilares e paredes e as reformas não tinham registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro.
Os pilares e as vigas são as estruturas de sustentação de um prédio e não podem ser retirados em hipótese alguma.
Normalmente, pela experiência que tenho no setor da construção , posso afirmar que as paredes tem função estrutural. Por isso, quando se fizer uma reforma é fundamental verificar e medir os riscos de uma eventual intervenção.
Por isso abordo este assunto como tema desta coluna, pois mais do que nunca, é fundamental que se ocorra uma fiscalização mais rigorosa em nossos prédios para que acidentes como esses possam ser evitados.
A discussão é séria e tem que ser constante e não somente em momentos como esses... Temos que previnir

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