Nos últimos dias a mídia reservou grande parte de sua programação, ou quase a totalidade - rádio, televisão, jornal e internet - para a divulgação do incrível caso envolvendo o goleiro Bruno do Flamengo, um atleta de talento, bem sucedido financeiramente e que de uma hora para outra jogou tudo fora e se transformou no principal acusado de ser o mandante de um dos crimes mais chocantes dos últimos anos.
Sei que pouco adiantaria mais um comentário sobre esse episódio, mas em busca de explicações e soluções, gostaria de deixar algumas pequenas sugestões, do tipo : a maioria dos jogadores vem de famílias humildes, ficam ricos em poucos anos e na sua quase totalidade nunca completam os estudos, além de não possuir nenhum tipo de acompanhamento nesta fase de transformação. Viram produtos na mão de empresários e nada mais. Não seria mais viável que esses jovens fossem obrigados a não abandonar os estudos, ter um acompanhamento de um profissional da área de psicologia, ou algo do tipo??? Ficam as interrogações....
Aqui em Pindamonhangaba e no Vale do Paraíba, temos conhecimentos de que algumas escolinhas de futebol, como do São Paulo, muito bem comandada pelo professor Teófilo, onde o mais importante não é a conquista de títulos e sim a formação educacional. Antes do treino, o professor e sua equipe conversam com atletas, cobram o boletim escolar e a atenção e respeito aos pais. Depois, evidentemente vem a cobrança dos resultados.
Num período em que estamos tão assustados e preocupados,
exemplos como esses tem que ser citados.
Bem lembrado! O Theophilo é meu colega de trabalho na Sabesp e faz esse belo trabalho...exemplo a ser seguido
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